Não temos uma só inteligência, um só motor de nossa habilidades. É o que afirma a teoria desenvolvida em Harvard sobre inteligências multiplas**.
Perceber a maior inclinação para uma profissão ou um hobby é algo que perseguimos
as vezes a vida toda. O treino ensina e desenvolve, mas existem os atributos
natos.
Notamos isto quando certa pessoa demonstra facilidade para uma atividade e tem
performance muito limitada para uma outra.
Esta é uma pista que sinapses e neurotransmissores devem ter seus craques,
diferentes para cada um de nós.
Pelé foi um atleta impar. Incomparável, encantava com sua inteligência
cinestésica, corporal e espacial fora dos padrões, além de um físico
privilegiado.
Na concepção de equipes ou squads para inovar em um determinado tema precisamos
entender quais inteligências, habilidades ou conhecimentos estamos trazendo
para contribuir.
Grupos heterogêneos e
complementares são mais ricos mas precisam de uma liderança e gestão efetiva,
que saibam intermediar as ideias e decisões.
Ao escolher integrantes
assemelhados criamos um viés redutor de possibilidades, estreito.
Portanto pensar em
inteligências múltiplas e estilos de comportamentos distintos será sempre mais
trabalhoso, mas também mais frutífero para a inovação.
**Inteligências múltiplas: Universidade de Harvard, liderada pelo psicólogo
Howard Gardner.
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