Nosso cérebro pode nos dar melhores ideias quando nos encontramos em situação de bem estar, por uma avalanche de dopamina ou seratonina.
Gatilhos como fazer exercício prazeroso, ouvir música, ou contemplar a natureza podem recompensar e estimular nosso cérebro.
Estados mentais com menor nível de alerta é um fator de promoção da resolutividade e criatividade. Quando estamos em um estado relaxado, estamos mais propensos a voltar a (des)atenção para o mais profundo do lado de dentro, tornando-nos capazes de fazer conexões perspicazes.
Interromper o fluxo acelerado, e estar livre de pensamentos dominantes, é apontado na ciência como promotor de boas ideias. A distração, abstração ou acaso (serendipity) dá aos nossos cérebros uma pausa para o inconsciente poder trabalhar ou simplesmente desligar nosso sistema de viés, rápido, enganoso e convergente.
Em muitas ocasiões este relaxamento nos propicia ideias inovadoras e a peça que faltava para resolver um problema.
Quantas vezes não estamos a olhar algum objeto mas mirando o infinito? Em algumas ocasiões pode ser uma preocupação, outras um puro desligamento do entorno. Não admirável ver que insights acontecem no chuveiro, ou embaixo de uma árvore aguardando a queda inspiradora de um fruto?
Domenico De Masi nos mostrou esta visão em seu livro em 2000, chamado Ócio Criativo. Talvez inspirado em obra de Leminski em 1987 que pregava: "distraídos venceremos".
Ps: recuperei esta anotação e não sei ao certo a origem, as inspirações. Costumo dar crédito as publicações, por simples correção.
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